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Brasões, Guiões e Crachás Comandos Centro de Instrução 25 (Quibala Norte 1964) Imagem cedida por Pereira Garcez, ex- 1.º Cabo Cmd, do Grupo de Comandos "Os Apaches"
Fonte: Associação de Comandos
Centro de Instrução 25
Pela circular nº4705, processo 347.7 de 03 de Dezembro de 1963, foi feito convite aos Oficiais. Sargentos e Praças que desejassem frequentar o novo Curso de Comandos a realizar no Centro de Instrução n.º 25 localizado, tal como o C.l.16 na Quibala Norte.
Seguindo-se ainda os mesmos processos do anterior curso, pretendia-se recrutar pessoal voluntário e já com uma relativa experiência de combate, de forma a que se formassem novos Grupos de Comandos, e que tal como os anteriores iriam actuar na zona de acção dos seus Batalhões de origem.
Pela primeira vez se tornou possível proceder a uma prévia selecção de pessoal candidato à frequência do curso, tendo para o efeito, este mesmo pessoal sido apresentado no Regimento de Infantaria nº20 onde de 15 a 19 de Janeiro de 1964, foi submetido a provas de selecção que incluíam exames clínicos e provas físicas. Os candidatos que conseguiram ultrapassar esta primeira barreira das selecções, seguiram para Quibala Norte, onde a 03 de Fevereiro de 1964 se deu início ao novo Curso de Comandos.
O C.I.25, comandado pelo Capitão de Artilharia «COMANDO» Gilberto Santos e Castro, teve como instrutores os seguintes Oficiais:
· Capitão «CMD» Ribeiro de Oliveira · Capitão «CMD» Leal de Almeida · Tenente «CMD» Albuquerque Gonçalves · Tenente Mil. «CMD» Alves Cardoso · Tenente Mil. «CMD» Abreu Cardoso · Alferes Mil. «CMD» Câmara Pina. · Alferes Mil. «CMD» Gomes de Freitas · Alferes Mil. «Médico» Armando Mendes · Alferes Mil. «QSGE» Mário Morganho
A 04 de Maio de 1964 é dada como finda a instrução, tendo-se formado os seguintes Grupos de Comandos:
Formou-se ainda um outro Grupo de Comandos, destinado a instrutores e monitores de futuros cursos — OS MAGNÍFICOS — cujo instrutor e Comandante era o Tenente Mil. «CMD» Alves Cardoso, coadjuvado pelos 2º. Sarg. Mil. «CMD» Paulo Santos e 1º. Cab. RD «CMD» Pires Júnior. Faziam parte deste Grupo os seguintes militares: Alferes Belchior, Pires e Monteiro, 2ºs Sargentos Candeias e Gonçalves e os Furriéis Ganhão, Venâncio, Patrício, Melita, Galego, Hilário, Roquete, Gato, Chaves e Araújo.
O C.l.25, graças à larga experiência já adquirida pêlos elementos do seu Corpo de Instrução, além de cimentar as bases em que assentavam os novos métodos e processos empregues na formação de Comandos, serviu também como banco de ensaio para o estudo e aperfeiçoamento do equipamento individual do combatente, que no caso específico dos Comandos, deveria obedecer a características muito próprias de operacionalidade e leveza. Assim se procedeu ao aproveitamento, aperfeiçoamento e adaptação dos equipamentos M/43 e M/63 bem como ainda se criou um modelo de catana, muito útil e necessário nas matas do Norte, uma bolsa de sobrevivência, uma bolsa de primeiros socorros, um colete porta-granadas e o uniforme camuflado.
Com o C.l.25 encerra-se a fase de formação, estruturação e implantação da especialidade «COMANDO», já então oficialmente reconhecida, sendo os militares Comandos portadores de distintivos próprios especialmente criados para o efeito, a usar na boina, no peito e no ombro esquerdo. Também a especialidade «COMANDO» passou a ser averbada nos documentos de matrícula de todos aqueles que com aproveitamento acabaram o respectivo curso.
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